Nunca se ouviu tanto falar de humanização de marca como hoje em dia.
As pessoas mudaram. Os hábitos de compra mudaram. As marcas… bem… algumas marcas mudaram e acompanharam as tendências. Outras… bem, outras estão no caminho certo para caírem no esquecimento.
As pessoas fazem negócios com pessoas. Basta pensares que nunca fizeste uma encomenda a uma empresa e nunca foste almoçar com uma empresa. Independentemente do cargo, todas as empresas são formadas por pessoas. E, quanto mais preocupadas com o cliente essas pessoas forem, melhor.
Mas o que significa afinal ter um negócio humanizado? Qual é o verdadeiro impacto dessa humanização de marca na captação de leads ou nas vendas?
É sobre isso que hoje falamos. Nas próximas linhas não vais só ler conceitos sobre este tema. Vais ler um pouco da nossa experiência na área digital.
Como usar a humanização de marca no Instagram?
Todas as redes sociais foram criadas com um objetivo: sociabilizar. E o Instagram não é diferente. É uma rede social “de e para” pessoas.
Todos nós somos humanos e é mais simples conectarmo-nos com uma pessoa do que com uma marca. Por exemplo, é mais simples conectares-te com o perfil da Filipa do que com o perfil da FindUp!
O que talvez não saibas é que a humanização de uma marca tem impacto na interação que os teus seguidores têm contigo e, consequentemente, na decisão de compra.
Ou seja, torna-se mais simples vender porque as pessoas sabem que existe alguém real por detrás daquele produto ou serviço. Conhecem as suas rotinas, gostos, desejos e dores e conectam-se verdadeiramente.
Isso leva à facilidade de reconhecimento e de lembrança (porque existe uma identificação visual – ou não – da pessoa). E, essa facilidade é essencial no momento da compra.
Ao mostrarmos elementos do nosso dia a dia, também criamos pontos de contacto e de interesse com a audiência.
No nosso caso, a Filipa mostra imensas vezes o Lucky, que é o beagle dela! Mas se não tens um cão, podes mostrar o teu gato, os teus filhos, as tuas plantas… Na verdade, podes mostrar aquilo que quiseres e que te torna quem és.
Gostas de ler? Partilha o livro que estás a ler neste momento.
Gostas de ouvir música? Partilha um álbum do teu artista preferido.
Gostas de estudar? Partilha quem é o teu mentor.
A melhor técnica de humanização de marca é partilhar!
Mas atenção, humanização de marca não é apenas e só mostrares a tua cara. Vai muito, além disso. É partilhares com a tua comunidade, as tuas dores, os teus desafios, aquilo que te fez chegar onde estás!
Os 5C’s de uma marca humanizada
Não sei se sabes, mas existem 5 C’s que ajudam a criar esta conexão. Ouvimos estes 5 pontos numa formação sobre Instagram. E, por mais estranho que possa parecer, faz todo o sentido.
Os 5 C’s são:
- Cão – Ou gato ou periquito. A verdade é que os animais de estimação são um ponto de humanização de marca brutal. Afinal, quem é que nunca perdeu horas a ver vídeos de animais na internet?
- Casamento – As pessoas gostam de ter a sensação que sabem muito da tua vida. Por isso, se estás num relacionamento estável, apresenta o teu parceiro à comunidade. Ele pode aparecer de relance e poucas vezes, ou fazer efetivamente parte do teu conteúdo. Vocês é que sabem qual é o nível de exposição que querem ter.
- Casa – Mais uma vez, as pessoas são curiosas. Então quanto mais mostrares da tua casa, escritório ou cantinho de trabalho, maior será o sentimento de conexão. Aproveita e partilha também um pouco das tuas férias.
- Comida – Quem nunca tirou fotografias à comida para partilhar nos stories do Instagram que mande a primeira pedra! A verdade é que receitas deliciosas ou receitas falhadas, têm tudo para dar certo nas redes sociais.
- Carro – O carro que conduzes diz muito sobre quem és. E como ele está arrumado (ou não) também. Não precisas necessariamente de mostrar a matrícula ou o modelo do carro. É só mostrares as músicas que ouves ou as viagens que fazes em família.
Por que é que estes pontos ajudam a humanizar uma marca?
De forma simples isso acontece, pois estes 5 pilares ajudam a reforçar o imaginário da tua comunidade.
E, ao terem o reconhecimento em ti nestes pontos, vão querer alcançá-los e ter uma vida similar à tua. Por esse motivo, vão comprar a transformação que o teu produto vende. Porque eles querem ser como tu!
É importante lembrares-te que não precisas aparecer 24h por dia (não estás no Big Brother). Além disso, podes escolher o que partilhar e quando é que o queres fazer.
As pessoas não precisam de saber tudo sobre a tua vida. Na verdade, elas só precisam de ter esse sentimento.
Há outro ponto que precisamos frisar: existe uma diferença entre vida pública e vida privada. O primeiro ponto é tudo o que podes mostrar sobre a tua vida. Já o segundo é tudo o que as pessoas não precisam saber sobre ti (discussões, aspirações políticas, coisas indecentes…).
De relembrar que embora seja muito mais fácil humanizar um perfil pessoal, é também possível humanizar um perfil de marca. Não é fácil, mas é possível.
Isso ajuda a demonstrar que existem pessoas por detrás das marcas. E, quer queiramos, quer não, reforça a segurança na compra de um produto ou contratação de um serviço.
Agora a pergunta que temos para ti é: ainda achas que a humanização de marca não é para ti? Marca uma sessão de consultoria estratégica connosco e descobre como tornar a tua marca humanizada sem teres de estar a aparecer todos os dias.