Não é sobre o algoritmo! É sobre o comportamento humano
O algoritmo é a palavra do momento!
Para melhorar o desempenho das estratégias de marketing digital, muitos tentam desvendar este conjunto de códigos para alcançar o sucesso.
Contudo, esta procura frenética pela compreensão de algo tão complexo faz com que a sua verdadeira e mais simples essência seja esquecida: o comportamento humano.
Porque tentas entender uma inteligência artificial, quando tens nas mãos as ferramentas para compreenderes o pensamento humano?
Entende que é isto que fará a diferença na tua estratégia. Não acreditas? Vais perceber o porquê ao longo deste artigo!
Algoritmo: Desvenda-o, compreendendo primeiro o comportamento humano
Os algoritmos estão nas redes sociais, nos serviços de streaming, nas aplicações e, até mesmo, quando fazes pesquisas na internet.
Estes podem facilitar a tua vida, e também influenciar as tuas escolhas sem que percebas que isto está a acontecer.
Mas afinal, o que são os algoritmos? São códigos, programas criados para seguir um script e capazes de realizar análises estatísticas ou outras técnicas de aprendizagem.
É uma espécie de inteligência artificial.
Estes códigos surgem numa altura de acelerada evolução tecnológica e fortalecimento da presença digital.
Assim, estes têm como objetivo encontrar um padrão de dados, definir perfis ou ajudar na tomada de decisões.
E de que forma um algoritmo influencia as nossas decisões? Através da personalização.
Com base nas tuas ações na internet, ou seja, através dos teus views, likes e pesquisas, o código traça o teu perfil.
Passas então a receber anúncios do que pode ser interessante para ti, e tens apresentado no feed de redes sociais os conteúdos que mais estão relacionados com o perfil traçado.
Inclusive, os algoritmos têm originado intensas discussões sobre manipulação e liberdade no mundo virtual.
Até que ponto és independente para fazeres as tuas escolhas, já que um código determina a informação a que terás acesso?
No entanto, a nossa intenção aqui é demonstrar que o algoritmo está relacionado com algo muito mais básico, que é o comportamento humano.
Gostos, preferências e hábitos. É isto o que os códigos trabalham, então é isto que deves procurar conhecer.
A experiência humana como prioridade
A inteligência artificial chegou para automatizar processos e trazer respostas com base em padrões para facilitar o dia a dia das pessoas e também de empresas.
É inegável que grande parte das decisões de consumo foram facilitadas pelos algoritmos que identificam comportamentos e trazem respostas assertivas.
Mas, e a experiência humana? Será que a esquecemos?
Lembra-te que o padrão estatístico é estimulado por ações praticadas por humanos, que podem mudar de opinião várias vezes em relação ao mesmo assunto.
Por isso, a fórmula mais poderosa em que podes basear as tuas estratégias, com o intuito de alcançares melhores resultados, é o comportamento humano, e não um código.
Tanto na vida como nos negócios, a perspetiva da experiência humana é soberana nos caminhos que se pretendem seguir.
É claro que os dados são importantes, mas não trazem consigo as respostas para todas as perguntas.
Os algoritmos reconhecem padrões, mas o comportamento humano não é padronizado. Daí a importância de teres sensibilidade para compreender a experiência humana sobre os dados.
E é por isso que este novo modelo de tecnologia, apesar de contribuir para suportar a decisão de uma pessoa, não deve ser compreendido como a decisão em si.
E o que queremos dizer com tudo isto?
Que a análise do comportamento humano deve sempre prevalecer na interpretação do algoritmo.
Afinal, é este comportamento que será sempre responsável pela tomada de decisões.
Mobile First Indexing – A principal alteração do algoritmo do Google
Todos os anos a Google faz alterações no seu algoritmo! E, uma das mais recentes é o Mobile First Indexing. Ou seja, a indexação móvel em primeiro lugar.
Mas o que é que isso quer dizer? Pois bem, se até agora a maior parte do tráfego era realizado através de desktop, 2017 foi o ano da mudança!
Este foi o primeiro ano em que a grande maioria do tráfego foi feito via mobile (através de smartphones e tablets). E, por isso, o Google resolveu testar alterações no seu algoritmo para privilegiar sites responsivos.
É importante frisar que sites responsivos são todos aqueles que se adaptam automaticamente a qualquer dispositivo que seja utilizado para fazer uma pesquisa.
E qual é o impacto desta alteração nos rankings dos motores de pesquisa? É enorme!
Mobile Indexing First – A evolução do Google e das pesquisas
O Mobile Indexing First tem estado nas bocas do mundo. Contudo, muitos empresários questionam-se como é que esta alteração irá impactar o seu ranking nos motores de pesquisa.
A par disso, querem também saber o que precisam fazer para se manter nos lugares cimeiros que tanto trabalho deram a alcançar.
Em primeiro lugar é importante perceber que esta alteração não vai deixar de indexar sites que não sejam responsivos. Contudo, não vão ser classificados de forma positiva quando comparados com conteúdos desenvolvidos por sites que o sejam.
De forma simples, o Google costumava indexar os sites tendo por base o modelo desktop, sendo que o processo era realizado da seguinte forma:
- Rastreio do site em modelo desktop
- Uso das informações obtidas para determinar os rankings de pesquisa para desktop e dispositivos móveis
Antigamente ter um site responsivo era um bónus e o impacto no ranking era diminuto. Mas agora, é essencial para o ranking. Se o seu site não é responsivo, vai ser penalizado.
Hoje em dia, o processo é um pouco diferente, passando-se da seguinte forma:
- Em primeiro lugar é analisado o site em versão mobile para determinar o ranking do mesmo. Se não tiver esta versão é analisada a versão em desktop
Esta alteração que à primeira vista pode parecer irrelevante, trata-se de uma grande mudança no paradigma. Isto porque agora os sites mobile são considerados a versão padrão para o Google.
Ou seja, se antigamente era importante ter um site responsivo, hoje em dia é imprescindível.
Se o seu site já for responsivo (que é o caso da grande maioria dos sites recentes) não deve observar nenhum impacto negativo. Contudo, se tem evitado atualizar o seu site ou otimizar o mesmo, pode haver uma necessidade urgente de o fazer.
7 dicas para aproveitar o Mobile First Indexing a seu favor
Para quem quer tornar o site mais apelativo e aproveitar as mudanças de forma positiva, deixamos 7 dicas.
Contudo, temos quase a certeza que vai precisar de um programador para o ajudar com a otimização. Ora veja as nossas dicas.
1 – Utilize o Google Analytics e instale a app em versão mobile no seu smartphone de forma a conseguir identificar mais facilmente o que pode ser melhorado.
Frisamos que necessita de utilizar um código SDK, que pode ser implementado facilmente através de determinadas plataformas.
2 – Analise a velocidade e tempo de carregamento das páginas, de forma a garantir que os mesmos sejam baixos. Um site que carregue muito lentamente vai ser prejudicado.
3 – Mantenha o conteúdo de qualidade, incluindo textos, imagens e vídeos. Contudo, tenha em conta que imagens de qualidade muito elevada podem aumentar o tempo de carregamento.
4 – Mantenha a mesma marcação de dados estruturados, mas, certifique-se que os URL estejam adaptados para a versão mobile.
5 – Use títulos e meta descrições na versão mobile, mas tente colocar menos caracteres de forma a que sejam visíveis.
6 – Analise a versão mobile (e desktop) do seu site no Google Search Console, para perceber quais os erros existentes.
7 – Verifique a hospedagem do seu site de forma a assegurar-se que os servidores estão prontos para lidar com uma taxa de rastreamento mais alta.
As dicas que lhe demos, podem parecer à primeira vista um pouco complicadas. Mas são essenciais para que o seu site esteja 100% adequado para o Mobile First Indexing.
Se verificar que não consegue sozinho dar vazão a estas implementações, fale connosco! Temos vários parceiros de qualidade que podem resolver todos os problemas do seu site.