Google Analytics: Conheça os termos mais comuns e aproveite esta ferramenta
Quem tem um site, devia ter com toda a certeza configurado o Google Analytics. Se não tem, saiba desde já que está a cometer um erro!
Mas, infelizmente, muitos empresários (principalmente quando falamos de PME) não têm esta configuração feita! Pior: não sabem para que serve esta ferramenta (gratuita).
De forma simples e muito prática, o Google Analytics permite-lhe perceber como é que o seu site está a funcionar. E como é que o faz? É simples! Fornece-lhe dados que lhe permitem entender melhor o desempenho do mesmo.
De seguida explicamos-lhe melhor porque é que tem obrigatoriamente de utilizar esta ferramenta no seu negócio.
Google Analytics: Conceitos base que precisa perceber
Embora o Google Analytics seja uma plataforma bastante intuitiva, existem alguns conceitos que precisa dominar se quiser fazer uma correta análise e interpretação dos dados.
De forma a começar a dominar esta ferramenta, os conceitos seguintes são para nós os mais relevantes. Conheça-os:
- Sessões – Todos os dados de utilização (acessos, páginas visitadas…) estão agregados a uma sessão. Cada sessão conta com um período temporal em que um utilizador está a interagir ativamente com o site. Por norma cada sessão é encerrada ao final de 30 minutos de inatividade.
- Utilizadores – Número de pessoas que interagiram com o site num determinado período temporal. É possível fazer a distinção entre novos utilizadores (pessoas que acedem ao site pela 1ª vez) e utilizadores frequentes.
- Visualizações de páginas – É o número total de páginas visualizadas em todas as sessões.
- Páginas/Sessão – Informa a média de páginas que são visualizadas em cada sessão.
- Taxa de Rejeição – É a taxa que expressa a percentagem de pessoas que abandona o site após visualizar uma única página.
- Tráfego Direto – Deriva de uma sessão em que o utilizador escreveu, por exemplo, o link do site no URL no navegador ou acedeu ao site através de qualquer outro marcador.
- Tráfego Orgânico – É o tráfego realizado através de pesquisas não pagas num motor de pesquisa (Google, Yahoo, Bing…). Devido à alteração nas definições de privacidade do Google na maioria das vezes não é possível saber a sua origem. Mas poderá ver através da Search Console quais os termos utilizados.
- Tráfego Referral – Designa o tráfego que é gerado de outros sites através de links de referência.
- Tráfego Social – É todo o tráfego que é gerado através de uma rede social (Facebook, LinkedIn, Pinterest, Twitter…)
- Tráfego Pago – É todo o tráfego que é gerado por campanhas de publicidade paga – como é o caso do Google Ads.
Google Analytics – Um aliado indispensável para o seu negócio
Saber como alavancar um negócio pode ser algo complicado! Contudo, com uma ajuda correta, tudo se torna mais simples.
Assim, o Google Analytics pode ser a ajuda que precisa, para perceber como melhorar o funcionamento do seu negócio. De seguida damos-lhe algumas explicações mais detalhadas.
1 – No que consiste a análise web e que informações fornece?
De forma simplificada, podemos dizer que a análise da Web é uma agregação de dados sobre seus visitantes! Os mesmos incluem (mas não só) os dados demográficos, comportamentos e desejos.
Basicamente, é uma metodologia que utiliza dados reais para garantir que o seu site está a funcionar corretamente e que os visitantes do mesmo estão efetivamente a fazer o que pretende.
Lembre-se que a análise de dados é o “petróleo” dos dias modernos. E porque é que isso acontece? Porque os dados têm um valor incalculável se forem bem interpretados (e se forem recolhidos de acordo com as boas práticas da proteção de dados).
2 – Porque é que esses dados são tão valiosos para as empresas?
Quando falamos por exemplo de um e-commerce, estes dados são imprescindíveis para analisar o que é que o consumidor adiciona ao carrinho de compras, como é que chegou ao produto, se desistiu a meio da compra…
Para empresas de serviços é possível utilizar os dados para estudar por exemplo, o efeito de diferentes argumentos de venda.
Ao analisar os dados é possível perceber quais são as páginas que fazem com que as pessoas que têm um melhor desempenho. Ou seja, as que mais convertem.
3 – Quais são as principais métricas que devem ser analisadas no Google Analytics?
Na verdade, existem centenas de métricas que pode ter em conta, e que vão depender do tipo de negócio que tem.
Contudo, para quem se está a iniciar, as duas principais são: a taxa de rejeição e a taxa de conversão.
A taxa de rejeição é definida como uma visita de uma página que abandona o site sem carregar em mais nenhuma página ou informação. Por norma, uma alta taxa de rejeição é um mau indicador.
Quanto à taxa de conversão, certifique-se de que os objetivos estão configurados na sua conta do Google Analytics e, analise as mesmas com regularidade.
Tenha em mente que as taxas de conversão não são iguais para todos os negócios.
Por exemplo para um e-commerce o objetivo é fazer a venda, e para um jornal online pode ser a subscrição de uma newsletter.
Como vê, a utilização do Google Analytics para empresas, poderá ser o que falta para conseguir tornar o seu negócio online ainda mais rentável.
Será que sabe a diferença entre métricas e KPI’s?
Quantas vezes ouviu falar de métricas? E de KPI’s? Já alguma vez os mediu? Sabe quais as diferenças?
Parece que estamos a fazer demasiadas perguntas, mas, a verdade é que a maior parte dos empresários não sabe as diferenças. Pior do que isso, não os sabem medir.
E qual é que é o grande problema dessa situação? Simplesmente não consegue medir corretamente os seus resultados.
Quando se trabalha com estratégias de marketing digital, é importante ter valores de referência, correto?
Se não sabe analisar os seus dados como é que vai saber quais são os valores de referência?
Hoje iremos explicar-lhe quais são as diferenças entre ambos os indicadores de desempenho. Assim, vai poder interpretar os mesmos corretamente.
KPI’s: São ou não mais importantes que as métricas?
As métricas e os KPI’s são duas formas de medir resultados de campanhas ou do desempenho do próprio site.
Mas têm funcionalidades distintas e que devem ser conciliadas de forma a obter os melhores resultados.
Podemos então dizer que métricas podem ser consideradas sistemas de medição que quantificam uma tendência, comportamento ou variável de um negócio.
E para que é que isso serve? Basicamente para avaliar o desempenho de qualquer ação de marketing que seja realizada.
O recurso às métricas deve sustentar as decisões estratégicas do seu negócio. E porquê?
Porque a sua correta análise permite obter conclusões imensamente relevantes para um negócio.
Podemos então dizer que a utilização de métricas é essencial, porque:
- Ajudam a tomar uma decisão coerente
- Permitem detetar novas oportunidades e o investimento necessário
- Ajudam a manter o foco produtivo
- Identificam os pontos fortes e fracos das estratégias e da sua execução
- Consolidam necessidades de investimento
- Detectam falhas operacionais
- Diminuem o grau de incerteza no futuro
Tenha em mente que as métricas que devem ser utilizadas variam de acordo com o tipo de negócio, no entanto, algumas das principais são:
- ROI – Retorno do Investimento
- Taxa de retenção do cliente
- Ranking dos motores de pesquisa
- Interação online com o consumidor
- Taxa de conversão
- CAC – Custo de Aquisição do Cliente
O que são e quais são os tão falados KPI’s?
De acordo com o livro Indicadores de Desempenho: Dos objetivos à ação — métodos para elaborar KPI’s e obter resultados da autora Andresa S. N. Francischini, “Indicadores de desempenho são medidas qualitativas ou quantitativas que demonstram o estado de uma operação, processo ou sistema”.
Assim, podemos dizer que os KPI (Key Performance Indicator) são indicadores de resultados. Ou seja, são utilizados para medir as campanhas e ações de uma determinada página, permitindo analisar e perceber se os objetivos definidos foram alcançados.
Os mesmos devem ser escolhidos de acordo com os objetivos. Ou seja, cada objetivo deve ter um KPI associado, e cada um deles vai medir determinado ponto na performance da campanha.
Muitos empresários ainda acham que indicadores sociais (como likes num post ou a interação no Facebook) são bons KPI’s a adotar.
Embora os mesmos possam ser úteis em alguns pontos, na maior parte dos casos é um erro.
Considere esse tipo de indicador como um indicador de vaidade! Basicamente são bons para o ego, mas a nível de negócio não têm uma grande representação.
Podemos então dizer que os Key Performance Indicator podem ser divididos em 3 grupos:
1 – KPI’s Primários
São os principais e indicam os ganhos que uma empresa está a ter com determinada campanha ou ação.
Podem ser considerados KPI primários os seguintes:
- Leads
- Tráfego
- Custo de aquisição por lead
- Taxa de conversão
- Receita total
- Receita por compra
2 – KPI’s Secundários
São aqueles que ajudam a compreender melhor os primários, devendo também ser analisados para poderem ser ajustados.
Podem ser considerados os seguintes:
- Assinantes de uma newsletter
- Visitantes do blog
- Visitas recorrentes no blog
- Custo por visitante
- Custo por lead em cada um dos estágios do funil de vendas
- Origem do tráfego
Lembre-se que estes KPI’s ajudam a justificar os anteriores e mostram como os resultados estão a ser alcançados.
3 – KPI’s práticos
São os KPI’s que devem ser analisados de forma frequente e que ajudam a acompanhar dados reais sobre o comportamento, aquisição e características do visitante.
Podem ser considerados os seguintes:
- Pageviews
- Páginas por Visita
- Taxa de rejeição
- Melhores páginas do site
- Page Rank
- Palavras chave mais pesquisadas
- Conteúdos mais lidos ou com mais acessos
- Tráfego
- Visitantes (novos vs. retorno)
- Interações sociais
Como vê, dependendo do tipo de KPI utilizado, o mesmo pode ser um percentual (taxa de rejeição de 50%, por ex.) ou um número (3 novos downloads do ebook).
Porque é tão importante perceber as métricas e KPI’s?
O principal motivo pelo qual deve perceber a diferenças entre ambas passa essencialmente pelo fato de cada uma lhe dar uma visão distinta do que está a acontecer no seu site e consequentemente no seu negócio.
Se entender bem esta estrutura, vai conseguir efetivamente analisar os resultados de forma correta.
Tenha em mente que uma má interpretação dos dados, pode levar a conclusões erradas sobre o negócio!
E, más conclusões podem comprometer o mesmo.
Todas estas métricas e indicadores podem ser analisados através do Google Analytics.
O mesmo deve estar sempre configurado corretamente no seu site para que os dados obtidos sejam o mais reais possível.
Resumidamente, as métricas são informações e os KPI’s são resultados. Isto porque, as primeiras refletem as ações dos visitantes no seu site, enquanto as segundas demonstram como é que o negócio está a evoluir.
Como escolher um bom KPI?
Esta é uma pergunta mais comum do que deveria. Na verdade, escolher um bom indicador de desempenho para o seu negócio não precisa ser uma dor de cabeça.
Antes de tudo, o mesmo deve ser relevante para o objetivo. Mas, a par dessa questão, existem mais pontos a considerar.
1 – Deve ser simples de medir
Pode parecer óbvio mas muitos empresários, por inexperiência, cometem o erro de escolher um KPI que não pode ser medido.
Lembre-se, um bom indicador chave deve ser simples de medir quando analisado de forma correta.
2 – Deve ser importante para o negócio
O mesmo deve indicar se o objetivo principal do seu negócio está ou não a ser alcançado.
Imagine que o objetivo principal é aumentar as vendas.
Um dos KPI’s principais deve mostrar que está efetivamente a crescer e a vender mais. Se assim não for, não será relevante.
3 – Deve ser relevante
Já ouviu falar de indicadores de vaidade? Pois bem, são aqueles que fazem bem ao ego, mas não têm grande utilidade.
A não ser que um dos seus principais objetivos seja aumentar o reconhecimento da marca, indicadores primários como comentários, partilhas e likes não vão ser uma boa opção a medir.
Eles podem parecer importantes, mas provavelmente não o são. Pode obviamente medi-los, mas não foque a sua estratégia nos mesmos.
4 – Deve ajudar a fazer escolhas inteligentes
Não lhe adianta de muito ter bons dados se:
- Não são relevantes para o negócio
- Não o ajudam a tomar decisões estratégicas inteligentes
Assim, considere que os dados e informações que recolhe e analisa vão ser a base estratégica da sua marca.
Perca tempo nesta definição e foque-se no que realmente importa.
5 – Devem ser dados periódicos
A verdade é que bons KPI’s precisam ser medidos com frequência. Isto porque é essa frequência que permite um bom acompanhamento.
Desse modo, vai conseguir facilmente perceber se determinada ação está ou não a funcionar e se o ROI é interessante.
Likes no Facebook não são bons indicadores
Já percebeu que este é realmente um ponto importante.
Lembre-se que um bom indicador chave de performance é aquele que mostra que o seu objetivo está a ser alcançado.
E, na verdade, um like ou um comentário sozinhos não ajudam em nada.
Se pretende usar as interações sociais como KPI’s é importante que as conjuge com outros indicadores.
Só assim irá haver alguma relevância nos dados analisados.
Por exemplo, quantos clientes que vieram do Facebook comentaram a sua publicação? Quantos fizeram like? Essas correlações podem trazer dados interessantes, mas uma interação social sozinha não!
Como vê, existem diferenças consideráveis entre métricas e KPI’s, por isso é importante que as estipule e comece a medir resultados de forma consciente.
De nada lhe vale ter dados se não os souber analisar corretamente e se os mesmos não agregarem valor ao negócio.
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