4 mitos sobre o neuromarketing que precisas conhecer
Muito se tem falado sobre neuromarketing e como estas técnicas são poderosas para aumentar o volume de vendas.
O problema é que há também muitas informações equivocadas sobre este conceito. E, cimentares a tua estratégia em mitos e meias verdades certamente não trará os resultados que esperas.
Por isso, o objetivo é desvendar os principais mitos em torno do neuromarketing e esclarecer alguns pontos importantes sobre o tema.
Neuromarketing: 4 mitos nos quais não deves acreditar
Apesar do conceito ter ganho popularidade nos últimos anos, os primeiros registos acerca do neuromarketing são datados da década de 90.
O precursor desta ciência foi o professor Gerry Zaltman, da Universidade de Harvard.
Sendo assim, para compreender o comportamento de consumo, Gerry utilizou equipamentos de ressonância magnética para perceber quais as zonas do cérebro ativadas sempre que um consumidor toma uma decisão de compra.
Porém, somente muitos anos depois, estes estudos foram utilizados para desenvolver estratégias na área do marketing.
Basicamente, através de informações relacionadas com a atividade elétrica do cérebro, aos batimentos cardíacos e à linguagem corporal do consumidor é possível perceber que estímulos são mais efetivos durante o processo de compra.
A questão é que esta ainda é uma ciência recente e pouco acessível, pois as pesquisas têm custos extremamente elevados. E, por não haver ainda muitos estudos sobre o tema, é comum depararmo-nos com informações equivocadas.
Dessa forma, para que não sejas enganado com falsas ideias, de seguida desvendamos alguns dos principais mitos em torno do neuromarketing.
Mito 1. Podes desvendar os pensamentos do consumidor
Seria maravilhoso se pudesses adivinhar o que os teus clientes pensam sobre o teu produto, certo?
Mas, mesmo com a ajuda da neurociência, ainda não é possível “ler” os pensamentos dos consumidores.
Estes estudos têm como objetivo de detectar alterações em áreas específicas do cérebro quando uma pessoa é exposta a diferentes tipos de publicidade.
Memória, atenção e emoção são as funções analisadas nas pesquisas de neurociência do marketing. Porém, a ciência ainda está muito longe de descobrir o que o consumidor realmente pensa.
Mito 2. Podes hipnotizar os consumidores
Será mesmo que podes hipnotizar os consumidores através das técnicas de neuromarketing?
Contudo, é claro que isto não passa de um mito! Pois, não há um botão de compra na mente do consumidor.
Os estudos desenvolvidos neste campo visam a compreensão do consumo e a essência do comportamento do consumidor através da neurociência.
Sendo assim, apesar de envolver a análise de tudo o que está relacionado ao funcionamento do cérebro, não há nada relacionado com hipnose neste conceito.
Mito 3. O neuromarketing manipula o consumidor para ele comprar
Dito desta forma até parecer que há uma mente maligna do marketing a criar estratégias para manipular as pessoas.
Mas, este é mais um mito que precisa de ser desvendado.
Afinal, o marketing aliado à neurociência visa melhorar técnicas de persuasão para a construção de uma estratégia de vendas mais efetiva.
Além disto, de nada adiantaria manipular a necessidade de compra caso a tua oferta não cumpra o que foi prometido. O resultado seriam clientes frustrados e que nunca mais compravam nenhum produto ou serviço teu. E, sabemos que ninguém faz negócio a vender somente uma vez a cada cliente.
Assim, o objetivo é comunicar com o inconsciente e não manipular uma decisão.
Mito 4. Somente grandes empresas podem beneficiar deste conhecimento
Por fim, outro mito é o de que somente grandes empresas podem contratar um especialista em neuromarketing para desenvolver uma comunicação mais persuasiva.
A verdade é que apesar dos estudos científicos serem bastante caros, os resultados das pesquisas são acessíveis a qualquer um.
Alguns métodos já são muito conhecidos, como o storytelling e os gatilhos mentais.
Desta forma, a neurociência pode ser aplicada ao marketing em empresas de tamanhos e segmentos distintos.
Acreditavas em algum destes mitos?