Porque é tão importante ter estratégias de comunicação definidas
Quantas vezes ouviu falar de estratégias de comunicação? Sabe o que são e como funcionam?
Na teoria qualquer empresa deve ter este tipo de estratégia desenvolvido (assim como uma estratégia de marketing de conteúdo). Na prática isso não acontece.
Hoje resolvemos abordar este tema e explicar-lhe tudo aquilo que deve ter em consideração. Assim, vamos ajudar a que fique um passo mais à frente no desenvolvimento do seu negócio.
Continue a ler e prepare-se para desenvolver a comunicação do seu negócio.
Estratégias de comunicação: Como as criar?
As estratégias de comunicação são projetadas numa empresa para se comunicar de maneira eficaz e alcançar os objetivos estabelecidos.
A importância de definir bem os principais elementos da nossa estratégia de comunicação e plano de marketing para que eles se encaixem perfeitamente na estratégia global de comunicação. E, isso é o que diferencia uma organização profissional ou improvisada.
1 – Definição do quadro estratégico
Definir uma estratégia de comunicação irá ajudar a manter uma estrutura das melhores práticas de comunicação organizacional.
É muito útil dizer antecipadamente o que iremos desenvolver numa estratégia de comunicação e o que pretendemos ou esperamos alcançar com ela.
Isto não precisa de ser muito detalhado, mas vai servir como um lembrete para todos os níveis da organização que usam a comunicação como ferramenta.
Tenha em conta que as estratégias de comunicação mostram como a comunicação eficaz pode:
- Ajudar a alcançar os objetivos globais da empresa
- Participar efetivamente com as partes interessadas
- Demonstrar e exibir o sucesso do nosso trabalho
- Garantir que as pessoas entendam o que fazemos
- Alterar o comportamento e as perceções do utilizador
2 – Análise da situação atual
A parte introdutória da estratégia de comunicação deve descrever brevemente:
- O que a organização faz
- Quais são as suas principais funções
- Onde realiza a sua atividade
A par disso deve considerar os pontos fortes da comunicação da sua organização e o que foi um sucesso e o que não funcionou bem nos últimos três anos.
Existem algumas ferramentas que podem ser usadas para ajudar a analisar a situação atual da organização. Conheça-as de seguida.
2.1 – Análise PEST
Implica uma análise dos fatores políticos, económicos, sociais e tecnológicos que podem afetar o trabalho da empresa.
Estes fatores podem ser positivos ou negativos e devem incluir questões que possam ter um alto impacto no funcionamento “normal” do negócio.
2.2 – Análise SWOT
Uma análise SWOT implica uma análise dos pontos fortes, fracos da empresa, oportunidades e ameaças do mercado em que o seu negócio se insere.
Vamos pensar no que isto significa em termos de comunicação! Como as ameaças podem tornar-se oportunidades? Como fazer com que os pontos fortes tenham um papel relevante na comunicação?
2.3 – Análise da concorrência
Outra ferramenta útil para avaliar a situação atual é observar o que a sua concorrência está a fazer.
Este pode ser um exercício relativamente simples para identificar concorrentes e classificá-los com determinados critérios.
É essencial que tente ser objetivo na avaliação dos pontos fortes e fracos atuais. Caso contrário, cairá num viés interpretativo que não ajudará na execução dos objetivos estabelecidos em termos de comunicação.
3 – Objetivos organizacionais e objetivos de comunicação
Quaisquer estratégias de comunicação devem refletir de forma clara e precisa a visão e os objetivos da marca. Em seguida, devemos analisar como a comunicação pode ajudar a alcançar esses objetivos.
Além de se referir aos objetivos específicos, esta seção deve dar um sentido geral aos princípios de comunicação nos quais a estratégia se baseia. Assim como às principais mensagens que a organização deseja transmitir.
É importante que os objetivos de comunicação sejam vistos de uma maneira que ajude sempre a alcançar os objetivos gerais da organização. Desta forma, eles serão reconhecidos como algo fundamental para a realização da missão geral.
Tenha em conta que a maioria dos planos organizacionais são cobertos por um período de aproximadamente cinco anos. Assim, a visão e a estratégia devem funcionar no mesmo estágio.
Devemos usar a regra SMART para alcançar os objetivos.
4 – Identifique o público-alvo
Nesta seção, devemos descrever em detalhes os principais públicos-alvo que estamos a abordar (externos e internos).
Muitas organizações encontram nesta análise um grande número de pessoas com quem interagir.
Uma das partes da estratégia deve conter o público alvo (ou persona) para quem a empresa comunica. Compreender isso facilita a priorização do trabalho de comunicação.
5 – Comunicação
Depois de identificar o público, a próxima tarefa é dividir os objetivos em comunicações relevantes para cada um destes públicos-alvo.
Lembre-se de que as suas comunicações devem ser relevantes e apropriadas para cada público.
Ou seja, não irá comunicar da mesma forma para um gerente de uma multinacional e para uma mãe.
6 – Canais de comunicação
Para cada público identificado, devemos indicar os canais mais adequados para nos comunicarmos com eles.
Existem prós e contras na utilização de cada um dos canais. Porque eles podem variar dependendo das necessidades e recursos que temos.
Não é o mesmo que enviar uma correspondência segmentada e endereçada a cada público do que uma mensagem massiva sem levar em consideração as suas necessidades.
Tenha em conta que para cada público, provavelmente vai haver vários canais de comunicação apropriados.
7 – Programação
Com o público-alvo e os principais canais identificados, o próximo passo é preparar um gráfico indicando as ações a serem realizadas, o orçamento e os recursos utilizados.
O plano de trabalho também deve incluir os prazos propostos e identificar os principais marcos associados às estratégias de comunicação desenvolvidas. Isso permitirá medir tudo até ao objetivo final.
8 – Medir e avaliar
A nossa estratégia de comunicação deve concluir com uma seção com a metodologia que vai ser utilizada para avaliar os resultados.
Aqui deve indicar as ferramentas que vai para avaliar diferentes tipos da comunicação.
Mas, importante incluirmos marcos na seção de avaliação para que possa medir o progresso em direção aos objetivos finais.
Por fim, devemos adicionar à nossa estratégia de comunicação os aspetos do plano de marketing da empresa que achamos relevantes.
Como vê, a definição coerente de estratégias de comunicação é essencial para o desenvolvimento de um negócio. Por isso queremos saber: já investiu na sua estratégia de comunicação hoje?
Dicas simples para desenvolver anúncios publicitários que convertem
Todos nós somos, a todo o instante, bombardeados com anúncios publicitários. Seja na televisão, rádio, outdoors ou na internet, temos a certeza que todos os dias vê centenas de anúncios.
Com a massificação da produção, e a infinidade de ofertas de produtos e serviços, acirrou-se ainda mais a concorrência entre as marcas.
E, assim sendo, quem é capaz de produzir um anúncio publicitário eficaz, consequentemente irá obter mais clientes.
E, vamos ser sinceros. Todos nós, em algum momento já fizemos uma compra por impulso devido a um anúncio publicitário. E, a isso, as empresas chamam conversão.
A conversão é assim o resultado de uma combinação de estratégias de marketing (entre as quais se encontra o marketing de conteúdo e o storytelling), que através de anúncios publicitários conseguem captar consumidores.
Saiba que desenvolver anúncios que são capazes de converter não é uma tarefa fácil. Fazê-lo exige conhecimento e técnicas específicas que vão muito além da própria publicidade.
Hoje damos-lhe algumas dicas simples para que a produção de anúncios publicitários deixe de ser um bicho de sete cabeças. Mas primeiro é interessante explorar um pouco mais sobre o que é a conversão.
Anúncios publicitários: O que é a conversão afinal?
A verdade é que associamos muitas vezes a conversão à compra. E, embora essa ação por parte do cliente seja efetivamente uma conversão, a é muito mais abrangente.
Por norma os anúncios publicitários são desenvolvidos para apelar à compra. Assim, falamos de anúncios que convertem sempre que um potencial cliente é impactado por um anúncio e de seguida compra o produto ou serviço.
Mas, tal como dissemos não é somente quando o cliente compra, de facto, um produto ou serviço que a conversão é concretizada. Perceba agora as duas formas de conversão no marketing.
1 – Conversão direta
A conversão direta ocorre quando o consumidor realiza uma ação voltada para a compra. Entrar em contato com o setor de vendas ou adquirir o produto ou serviço são dois bons exemplos de conversão direta.
Quando se trata de marketing digital, a conversão direta também ocorre através da partilha de materiais da empresa. Isso porque por consequência agrega valor à marca.
2 – Conversão indireta
A conversão indireta ocorre quando o prospect (potencial cliente) fornece os seus dados em troca de produtos ou serviços gratuitos. Por norma, os dados recolhidos são:
- Nome
- Contacto
A partir daí é possível aplicar estratégias para que essa pessoa crie um bom relacionamento com a marca. Só assim poderá no futuro tornar-se um cliente.
Apesar deste tipo de conversão não gerar resultados imediatos para o negócio, é uma ótima maneira para se trabalhar a fidelização e melhorar o relacionamento.
Como desenvolver anúncios publicitários que convertem
Agora que já percebe melhor o que é a conversão, vamos dar-lhe algumas dicas para elaborar anúncios publicitários capazes de converter (direta ou indiretamente).
Basicamente, deve ter em mente que um plano de marketing sustenta-se em 3 pilares: público alvo, comunicação e resultados.
O primeiro passo é definir qual o público alvo para o qual o seu produto ou serviço é direcionado. É crucial compreender as necessidades e o perfil desse público para que se possam criar anúncios publicitários efetivos.
Sabendo qual o público alvo, é hora de determinar os meios aos quais irá vincular os seus anúncios. Aqui é importante diversificar. Dependendo do seu budget e objetivo existem diversos canais que pode utilizar:
- Facebook Ads
- Google Ads
- Instagram Ads
- Publicidade impressa
- Publicidade de rua
- Rádio
- TV
- Influenciadores digitais
É verdade que na era digital, estamos quase todos conectados nas redes. Porém deve considerar que ainda existem pessoas que não interagem virtualmente. E, dependendo do negócio estes também são clientes em potencial que podem ser convertidos.
Quanto mais variado for o seu plano de marketing, maior será o seu sucesso na conversão.
Por fim, vamos falar dos resultados. Não adianta esforçar-se e aplicar diversas estratégias de marketing se não analisar os seus resultados.
Pode por exemplo fazer uma pesquisa com consumidores, para saber através de que meio ficaram a conhecer a marca. Assim, é possível determinar quais as estratégias que geram os melhores resultados, e aperfeiçoar os seus anúncios publicitários.
Como vê, o segredo para desenvolver anúncios que convertem está no estudo e paciência. Com o tempo será capaz de criar anúncios publicitários com grandes taxas de conversão, garantindo assim o sucesso do negócio.
Se precisar de alguma ajuda, não hesite em contactar que teremos todo o gosto em ajudar.
Já realizou o planeamento estratégico da sua empresa?
Ter um negócio é muito mais do que trabalhar, fechar vendas e emitir faturas. Na verdade, todos os negócios que querem ser bem-sucedidos precisam de ter um planeamento estratégico bem definido.
Contudo, a verdade é que no meio das muitas atividades enquanto empreendedor, a maior parte não sabe como o fazer.
Como sabemos que a realização deste planeamento é algo essencial, resolvemos explicar-lhe o que, o que é uma vantagem competitiva e a importância de implementar uma estratégia de marketing integrada.
Acredite que a sua realização vai ser uma mais-valia para si e para o seu negócio.
Planeamento estratégico: o que é e porque é tão importante
De forma prática, o planeamento estratégico é uma atividade de gestão organizacional utilizada para:
- Definir prioridades
- Conhecer e analisar recursos
- Fortalecer operações
- Assegurar que as equipas de trabalho estão a ir de encontro às metas comuns
- Estabelecer os objetivos
- Avaliar e ajustar a direção de um negócio
- Avaliar oportunidades de negócio
Este planeamento acaba por ser um esforço que leva à tomada de decisões e ações que moldam e orientam um negócio.
Assim, podemos dizer que um planeamento estratégico bem-definido irá articular todos os objetivos a curto e longo prazo. A par disso, irá também ajudar a perceber se um negócio será ou não bem-sucedido.
Tendo em conta estes pontos, acaba por ser bastante simples perceber porque é que precisa de fazer este planeamento para o seu negócio.
Nos dias que correm, e depois de todos os objetivos estarem definidos, é importante criar um plano de marketing. E porquê?
Porque o investimento que fizer em marketing (na vertente digital e tradicional) vai ser o investimento mais importante do seu negócio.
Este investimento vai ajudar os seus potenciais clientes a saberem da sua existência, a criarem um relacionamento com a sua marca e posteriormente (em caso de necessidade) a comprarem os seus produtos.
A importância de criar uma vantagem competitiva
Ao definir o seu planeamento, é importante que defina também qual a sua vantagem competitiva. E o que é que isso quer dizer? É simples.
Uma vantagem competitiva é tão somente um fator crítico de sucesso que vai ajudá-lo a determinar o sucesso de um negócio. Basicamente esta vantagem irá surgir do valor que uma empresa consegue criar para os clientes e que ultrapassa (em larga escala) os custos de produção.
Só uma empresa com uma grande vantagem competitiva irá conseguir ter um negócio de sucesso.
Por isso, antes de avançar com a assinatura de contratos com fornecedores e produção dos produtos ou serviços que vai vender, pare e pense!
Qual é a sua vantagem competitiva perante a sua concorrência? Porque é que os seus clientes preferem os seus produtos aos produtos da concorrência?
Responder a estas perguntas vai ajudá-lo a pensar em fatores de diferenciação do seu negócio. E, acredite que há muitos. Alguns exemplos de fatores de diferenciação são:
- Preço (embora não deva ter uma estratégia concorrencial baseada no preço)
- Foco e especialização apenas numa área de negócio
- Equipa com um elevado Know how
- Estabelecimento de uma relação de proximidade e confiança com o cliente
- Fornecedores de excelência
- Serviço pós-venda com um grau elevado de satisfação
- Flexibilidade para compreender os clientes e ajustar a oferta às verdadeiras necessidades
- Desenvolvimento de produtos com um estilo próprio, com características especiais, com elevada durabilidade ou com um desempenho excecional
Na verdade, enquanto empreendedor poderá não ser simples logo à partida definir a vantagem competitiva. Mas, com um bom planeamento estratégico tudo irá ser muito mais simples.
A importância do planeamento estratégico para o marketing digital
Ora bem, não poderíamos falar de planeamento estratégico sem falarmos do planeamento do marketing digital.
Neste caso em específico sabe porque é que precisa de definir um bom planeamento? É simples e explicamos-lhe de seguida.
A área do marketing digital envolve uma infinidade de opções estratégicas (marketing de conteúdos, gestão de redes sociais, email marketing, técnicas de SEO).
Se não planear o que irá fazer, dificilmente irá conseguir alcançar os objetivos que definiu para o seu negócio. Ora pense.
Tendo um site irá com toda a certeza aproveitar o mesmo para aumentar a notoriedade do seu negócio. E como é que o vai fazer? Simples. Vai criar um blog e começar a produzir conteúdo.
Mas, para produzir conteúdo tem de considerar as melhores estratégias de otimização para motores de busca de forma a melhorar o tráfego orgânico.
Mas, já que produziu o seu conteúdo é importante que o dissemine nas várias redes sociais. E quais é que são importantes para o seu negócio? Em quais é que o seu cliente está?
A par das redes sociais, irá também querer recolher os contactos dos seus potenciais clientes para poder comunicar com eles. E como é que o vai fazer? Com uma estratégia de email marketing.
Mas como é que pode conseguir que potenciais clientes lhe forneçam voluntariamente os seus emails? Bem provavelmente vai precisar de um gatilho digital – um ebook por exemplo…
E este envolvimento digital continua até que o seu negócio funcione através de uma estratégia de marketing digital integrada.
E como é que consegue que todas estas estratégias funcionem? É simples… Com um bom planeamento. Sem planeamento vai ter imensas dificuldades em coordenar todas as opções e ações válidas para o seu negócio.
Planear… o fator mais importante e relevante de qualquer negócio
Como pode ver ao longo deste artigo, o planeamento é sem qualquer sombra de dúvida o pilar base para que qualquer negócio possa vir a ser bem-sucedido.
Não lhe dizemos logo à partida que irá ser simples tratar deste planeamento e ainda conseguir que o seu negócio continue a prosperar.
Mas, se não perder algum tempo a fazê-lo, garantidamente irá ter sérias dificuldades em chegar lá. Pense no planeamento como se fosse um GPS para um destino onde nunca esteve.
Se colocar a morada no GPS, provavelmente irá chegar lá muito mais rápido do que chegaria se começasse a jornada sem fazer a mínima ideia de qual direção tomar.
Se precisar de alguma ajuda na definição do seu planeamento estratégico de marketing digital, não hesite em contactar-nos. Estamos à sua disposição para qualquer esclarecimento adicional.
Como criar um plano de marketing em 7 passos
Quando falamos de um plano de marketing ou de comunicação, a maior parte dos empresários engole em seco! Porquê? Porque não têm nenhum plano.
Quase que aposto que é o seu caso (e que neste momento está a tentar perceber se vale ou não a pena criar um).
A grande maioria dos negócios tem de estar presente online para vender. E por isso é que o investimento em marketing digital é cada vez maior.
Mas, criar um bom plano de marketing ou de comunicação é o ponto de partida para o sucesso.
É preciso traçar objetivos, definir estratégias e perceber o que é que é ou não interessante para a empresa.
E, como é que é possível saber isto se não houver um plano traçado? Exatamente! Não é!
Se ainda está em dúvida, relembramos que o mesmo o ajuda a:
- Definir objetivos de negócio
- Definir metas
- Definir estratégias
- Conhecer melhor a sua empresa
- Conhecer a fundo a sua concorrência e as ações que os mesmos estão a desempenhar.
O mesmo pode ser feito com carácter anual, contudo, nunca deverá ser estanque.
Considere o seu plano de marketing um ser vivo (um cacto por exemplo, não precisa pensar nele todos os dias, mas pelo menos uma vez por mês convém ver se está tudo bem).
De seguida explicamos-lhe melhor o que é um plano de marketing, quais as vantagens estratégicas de o desenvolver e como o criar com apenas 7 passos.
Plano de marketing: o que é e quais as vantagens
De acordo com Robert K Skacel autor do livro Plano de marketing “o maior valor deste tipo de planos passa por equipá-lo com um plano de trabalho que aponte resultados específicos e que aponte o caminho para os alcançar”.
O mesmo pode ser criado a pensar numa marca como um todo, ou num produto/serviço em específico.
Independentemente da especificidade do mesmo, este plano deve ser considerado uma ferramenta orientada para a obtenção de resultados.
Mas, existem muito mais motivos pelos quais deve investir na construção de um plano de marketing digital. Algumas são:
- Conhecimento dos objetivos de crescimento da marca
- Permite-lhe obter mais conhecimentos sobre o mercado e a sua concorrência
- Obtém mais informação sobre a sua persona (o que lhe permite canalizar os esforços para o target adequado)
- Garante uma melhor aplicação do budget
- Aumento do reconhecimento e autoridade da marca
- Maior eficiência no planeamento estratégico
- Permite que toda a organização tenha conhecimento dos objetivos e metas delineadas para determinado período temporal
- Permite estipular ações e começar a trabalhar nas mesmas atempadamente
- Aumento da flexibilidade de gestão face a imprevistos
Como vê, este tipo de plano é realmente uma mais valia para qualquer negócio.
Assim sendo, perceba então de seguida como poderá criar o mesmo em apenas 7 passos… Sim, bastam 7 passos… não garantimos é que sejam simples ou rápidos!
Criar um plano de marketing em apenas 7 passos
Criar um bom plano de marketing requer não só tempo, como também pesquisa. Muita, muita pesquisa.
Contudo, se quer desenvolver internamente esta estratégia, deixamos-lhe de seguida a indicação dos 7 passos quer terá de analisar.
1 – Ambiente envolvente
A análise do ambiente envolvente é por norma bastante extensa. Isto acontece porque existem diversos pontos que devem ser cuidadosamente analisados.
No entanto, os 4 pontos essenciais são:
- Fatores económicos – Deve analisar o crescimento económico do País, quais as taxas de juro, inflação, taxas de câmbio… Isto porque estes fatores têm um grande impacto na forma como as empresas (e os consumidores) tomam decisões
- Fatores sócio – demográficos – Deve analisar estilo de vida, gostos, comportamentos, taxa de natalidade e mortalidade, índice demográfico (existem muito mais variáveis que pode analisar)…. Ao fazer esta análise vai conhecer melhor os seus potenciais clientes, o que é que eles gostam, qual o seu poder económico, e muitas outras coisas. A partir daí vai ser possível retirar informação que o vai ajudar a estruturar todo o seu plano de marketing e comunicação
- Fatores político – legais – Contrariamente ao que possa pensar, os fatores político-legais têm um impacto extremamente elevado num negócio. Analise o estado do governo, políticas implementadas na sua área de atuação, enquadramento legal da sua atividade… Estas questões devem ser bem analisadas pois pode encontrar aqui uma maneira de ultrapassar algumas barreiras que até então não tinha pensado
- Fatores Tecnológicos – O crescimento tecnológico, as alterações e melhorias nas tecnologias, novos softwares… Tudo deve ser analisado de forma a conjugar a tecnologia ao seu negócio para obter o máximo de retorno.
2 – Análise Interna
O 2º ponto de um plano de marketing é a realização de uma análise interna.
E para que é que a mesma serve? Essencialmente para responder a questões sobre as quais provavelmente nunca se debruçou (e que são importantes).
Deve ver (e rever) a estratégia atual da empresa, a organização da mesma, quais são os recursos humanos alocados a cada área estratégica.
A par disso, deve também analisar o que está a ser realizado em cada uma dessas áreas.
Além de analisar os produtos, serviços, valores praticados, programas de fidelização e softwares, deve também perceber quais são os pontos fortes e fracos da sua equipa.
3 – Análise Externa
A análise externa é outro dos pontos críticos para o sucesso de um plano de Marketing.
A análise dos seus concorrentes (tanto diretos como indiretos) deve ser realizada com o maior cuidado possível.
Isto porquê? Porque só assim consegue identificar corretamente a maneira como eles atuam no mercado. E, se eles estão a ter sucesso dessa forma, porque não fazer algo similar?
Mas, considere que existem 4 pontos que deve analisar muito cuidadosamente. Os mesmos são:
- Análise de Mercado – Deve fazer um enquadramento da sua empresa relativamente ao mercado em que atua, nomeadamente se o mesmo se encontra em fase de crescimento ou declínio, qual a dimensão do mercado e grau de dificuldade de penetração de novos concorrentes
- Análise da Concorrência – Neste ponto analise quem são os seus concorrentes, quais os produtos ou serviços que têm, qual a localização e se possível quem são os seus clientes
- Análise de Cliente – Veja quem são os seus clientes, o que têm em comum, o que desejam e quais são as suas necessidades
- Modelo das 5 forças de Porter – O modelo das 5 forças de Porter é uma ferramenta bastante utilizada em gestão para verificar a atratividade de um mercado. Deve utilizá-lo para fazer uma análise mais profunda sobre a competitividade da sua área de atuação.
4 – Análise Swot
Para quem não sabe o que é uma SWOT, não é preciso panicar por ser um nome estranho.
Resumidamente é uma tabela que lhe permite analisar simultaneamente as oportunidades e ameaças do mercado (fatores externos à empresa,) e os seus pontos fortes e fracos (análise interna).
Neste ponto, por muito que lhe custe, deve ser o mais realista possível.
E porquê? Porque pode encontrar informações bastante valiosas que o vão ajudar a encontrar novas estratégias de atuação.
Além disso, é possível perceber o que necessita fazer para melhorar as competências internas do seu negócio.
5 – Definição dos objetivos de Marketing
Este é talvez um dos pontos mais importantes do plano de marketing.
Isto porque é através dos objetivos delineados que vão ser definidas todas as estratégias e as ferramentas para alcançar os mesmos.
Assim sendo, deve determinar quais são os objetivos que quer alcançar durante um determinado período de tempo.
Embora por norma os mesmos sejam definidos a 1 ano, é importante criar objetivos intermédios que permitam o acompanhamento.
Os mesmos devem ser quantitativos (volume de negócios, número de clientes novos…) ou qualitativos (aumento da notoriedade, fidelização de clientes, aumento de quota de mercado…).
Independentemente dos objetivos que estabelecer, lembre-se que os mesmos devem ser sempre realistas e mensuráveis.
Pense em objetivos SMART já que são mais simples de medir:
- S – Specific – Específicos
- M – Measurable – Mensuráveis
- A – Attainable – Alcançáveis
- R – Realistic – Realistas
- T – Time-bound – Temporais
6 – Estratégias de Marketing
Depois de definir os seus objetivos, deve escolher quais as melhores estratégias para os alcançar.
Lembre-se que as estratégias devem ser possíveis de implementar e devem ainda estar de acordo com o posicionamento da sua empresa no mercado.
7 – Marketing Mix
Depois de ter tudo estruturado, falta ver o que vai ser feito relativamente ao marketing mix do seu produto ou serviço.
Deve analisar todas as variáveis: preço, produto, comunicação, distribuição (para produtos), processos, pessoas, evidências físicas (para serviços).
Ao realizar esta análise vai poder definir sabiamente o que quer (ou necessita) fazer. Acredite que neste ponto é importante falar com a sua equipa ou com alguém que tenha conhecimentos nesta área.
Embora não seja obrigatório, deve também fazer sempre uma calendarização (para ser mais fácil visualizar ao longo do tempo as ações que vão sendo tomadas) e uma alocação orçamental para ter em conta os gastos que irá ter no decorrer do processo.
Embora os mesmos não sejam definitivos, a verdade é que vão ajudá-lo a determinar quando é que tem de começar determinada tarefa.
Como vê, criar um bom plano de marketing não é propriamente uma tarefa simples ou rápida.
Os 7 passos que lhe indicamos neste artigo, são apenas a versão resumida. Se quiser perceber melhor como fazer este plano, a Rock Content tem um artigo extremamente completo sobre o tema (Plano de Marketing: o guia completo para criar o seu).
É preciso um amplo conhecimento e muita paciência para analisar tudo ao devido pormenor.
Contudo, acredite que irá valer a pena a sua criação, uma vez que o mesmo irá guiar o seu negócio rumo ao sucesso.
Se verificar que precisa de ajuda na sua criação, não hesite em contactar-nos já que a FindUp desenvolve planos de comunicação e marketing.